Você
pode me tirar o dinheiro
Você
pode me rasgar a roupa
Gritar
e até me bater
Você
me tirou o sorriso do rosto
Me
fez caminhar mais de dez quilômetros
Em
meu quarto.
Você
me envolveu, machucou, me traiu, mentiu,
Me
magoou como ninguém tinha magoado.
Fez
gato e sapato de mim, quem não viu?
Só
eu que não via, não queria acreditar,
Que
alguém que eu tanto amei,
Alguém
a quem tanto me dediquei,
Mentira para mim durante tanto tempo.
Porque
eu acredito em todo mundo,
Acredito
que todo mundo seja sincero e que não saiba mentir
Porque
eu não sei.
Mas,
aprendi com você a duvidar,
Aprendi
que não posso acreditar,
Aprendi
que a falsidade existe e está bem próxima.
Eu
paguei por te amar demais
Enquanto
para você tanto fazia,
Me
magoando e perdendo sem saber
E
agora o que vai fazer
Sem
o meu amor para te paparicar?
Tudo
mudou em mim, você tem razão não faço mais suas vontades.
Tudo
mudou a minha volta, parece que meu chão desapareceu, meu mundo desabou e junto
foram os meus sonhos com você, sonhos tão lindos.
Das
verdades que eu acreditava só sobraram magoas que eu não vou esquecer.
Hoje
eu mudei e daria tudo por um jeito de apagar da memoria essa dor.
Não
sei se vou conseguir voltar a ser feliz, sem amarguras,
Como
ser capaz de descobrir um novo amanhã e acreditar de novo?
Não
desperte, não perturbe o amor sem que antes o queira e você quis, conquistou o
meu amor e eu gritei te amo. Te pedi socorro e você não ouviu, chorei, sufoquei
e voltei para o silêncio. Você não sabe de mim. Agora jogo fora o que sofri, a
dor da alma. Que o tempo desfaça este amor em mim e guardo do seu olhar magoas do
seu jeito de amar.
Você
disse que me ama apesar de tudo, se esse é o amor que você sente, esse amor eu
não quero mais para mim.
Me
deixe ir, às vezes a despedida é menos dolorosa do que a insistência em um amor
doente.
Eu não costumo datar meus textos aqui, mas este eu senti a necessidade de expor a data em que escrevi. Meados de 2008!
Eu não costumo datar meus textos aqui, mas este eu senti a necessidade de expor a data em que escrevi. Meados de 2008!
Gil
Monteiro
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